sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O final de Dexter no deserto.

Quando eu comecei a assistir Dexter?
Acho que ainda estava no CEFET.

Me identificava tanto com o Dexter: Sem sentimentos, solitário.
O fim de Dexter foi realmente muito triste, mas eu tive que assistir.
É como se fosse o fim de uma parte da minha vida também.

"Se eu tivesse um coração, ele estaria partido agora."

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Livre como o pássaro

Eu sou livre como o pássaro.
O pássaro que foi preso na gaiola.
A gaiola que ficou pregada na parede.
A parede no lado de dentro da casa.
A casa que foi construída perto do rio.
O rio onde caiu a chuva forte.
A chuva forte que fez transbordar o rio.
O rio que alagou a casa.
A casa onde a água marcou a parede.
A parede onde estava pregada a gaiola.
A gaiola onde o pássaro morreu afogado.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Conversando com o doutor no deserto

Oi doutor! sei que venho negligenciando um pouco as nossas consultas, mas eu estou razoavelmente bem.
Estou ansioso para o início das férias totais, que já é semana que vem!!
Eu estava conversando com uma gente meio doida, doutor, que talvez fosse bem produtiva. Mas acho que o tempo foi passando e tudo voltou ao normal: o deserto.
As vezes alguns fantasmas do passado (broto) aparecem tentando puxar umas conversas moles que não levam a lugar nenhum. Eu trato logo de, educadamente, finalizar o assunto. Não seremos mais escravos de ninguém, não é mesmo, doutor?
Zerei as missões principais do GTA 5, doutor.. fiquei até triste! O jogo é muito bom, incrível mesmo.
Devo zerar de novo nas férias. É o meu jeito de escapar deste mundo, doutor.

Bom, doutor, foi bom conversar de novo. É muito bom ter alguém pra conversar, mesmo que seja um personagem mudo e sem imagem que só existe na minha cabeça. Obrigado por ouvir o que eu tenho a dizer (ou ler o que eu tenho a escrever, já que, devido à distância do lugar onde você mora, você não consegue ouvir os meus pensamentos mesmo estando dentro da minha cabeça).
Agora estou indo dormir. Boa noite, doutor. Conversaremos mais em breve.

Guilherme do passado, seu idiota, você não vai acabar com o blog.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"Quando estou bêbada, é claro"

Não, eu não bebo. Sinto muito.
Também não tenho um isqueiro.
Também não tenho uma "seda".
Também não tenho uma "caneta", nem usada nem quase acabando.
Também não tenho e nem quero um baseado.
Também não ouço música eletrônica.

A única droga que eu uso é Busonid.

Um robô pode ter paciência quase infinita, mas ainda assim, existe um limite.

domingo, 8 de dezembro de 2013

"The sound of silence" no deserto.

"O anormal e o normal são muito relativos".
Mas isto é anormal e eu não tenho dúvidas.
Não sei o que acontece aqui, mas sinto uma enorme lacuna a ser preenchida (que provavelmente jamais será preenchida). Eu sigo no mistério e no escuro, sem nenhuma pretensão, neste campo desconhecido no deserto. Não tenho ideia do que haverá no próximo passo, mas estou relativamente seguro. Caso qualquer coisa der errado, eu simplesmente desapareço dali e ninguém jamais saberá aonde estive.


domingo, 1 de dezembro de 2013

Supertramp no deserto

Onde estará a banda Supertramp?
Por que não existe mais?
Acabou.

Lentamente o número de posts por mês vai diminuindo até voltar ao normal.
Sabe o que isto significa?
Significa "Goodbye stranger".

E o nível de idioticidade continua caindo.
Por ser infinito, pode cair indefinidamente.
O passado é sempre infinitas vezes mais idiota.
Mas o presente continua sendo idiota.

Não vamos mais ser tão otários.
Não vamos mais ser escravos.
Talvez até rebaixemos o nível.
Rebaixemos ao nível delas(as goiabas).
Mas tudo sob controle.
Tudo simuladamente.

Agora é férias, né.
Agora é pâncreas.