- Pâncreas!!
- Viva o pancreas
- kkkkkkkkkk Esqueci que vc recebe isto pelo celular.. achei que ia ver só quando entrasse. É muita tecnologia mesmo..
- Eu tava na minha cama e do nada escultei um bazinga e era vc falando pancreas.
- E vc paga por mensagem enviada pelo celular? Ou isto é gratuitamente de grátis pela internet?
(...fim)
Ele vira para o lado e vê a faca vindo em sua direção.
(...fim)
- Viva o pâncreas
- eeeeeeeeeeee
- A gente quer resistir e lutar para permanecer com a cabeça no lugar. Mas é difícil né cara. A vida nos tenta a sair do Foreveralone e nos mostra esparadrapos com esmaltes vermelhos. Você fica sem saber o que fazer.
(...fim)
(...fim)
Uma coisa que deve acabar antes de começar
(...fim)
Duas correntes presas a um pâncreas. Na outra ponta de cada uma, um carro. Os dois carros se afastando em alta velocidade.
- Me implantaram esta ideia. Não pode ser uma ideia minha. Eu TENHO que resistir.
- E o que você acha que vai acontecer? Você acha que vai para a California, é? Acha que vai no museu?
- O meu pâncreas me trai. Conflito! Joga o meu Hardware contra o meu Software!
- Não esqueça quem você é.
- Mas por que acontece isto?
- Não esqueça o que você é.
Já sabemos o final desta história.
- O significado de um pâncreas disparado é tão discreto!
- Você...
- O que devo fazer?
- é...
- Esqueço um esmalte? Jogo Xbox? Mas e se o esmalte cair no Xbox? porque é tudo vermelho?
- um...
- Está tudo tão vermelho.. e Amarelo.. dourado.. Beatles.. dos olhos verdes.. com um esparadrapo no meio da cara..
- ROBÔ!!
Um pâncreas cisalhado.
(...fim)
Ela então olha para ele com seus lindos olhos verdes através dos óculos com um tom absolutamente convincente de inocência. Ele de fato, apesar da situação crítica, fica inebriado com aqueles cabelos loiros com mechas rosa, aquelas pernas brancas cobertas apenas o mínimo necessário para ser considerado decente, pezinhos descalços apoiados sobre a mesa, unhas pintadas com o esmalte vermelho de sangue nas pontas das mãos claríssimas que seguravam decididas um pequeno punhal pesado e afiado.
Ela, deixando escapar um riso de extrema satisfação, atira o punhal segurando pela ponta mirando na cabeça dele. Por um descuido acerta o pâncreas. Ela nem se irrita por errar o alvo, ver ele se contorcendo era talvez até ainda mais divertido. Mas ela sabia que poderia fazer melhor. Pegou um segundo punhal idêntico ao anterior, ajustou sua mira, pegando pela ponta, sentindo seu peso e sua trajetória arremessou. Ele agora não se contorce mais. Ela se abaixa e recupera os punhais tocando a ponta dos dedos no sangue derramado. Admira por um instante aquela situação. Ela simplesmente adora aquela cor na pota dos seus dedos. Mas agora ela sabe que precisa ir embora. Vai para a California, onde existe todo um mundo à sua altura esperando só por ela.
(...fim)