Antes eu tinha uma considerável aversão ao desconhecido.
Tentava de todas as formas me aproximar das pouquíssimas pessoas que eu havia, por algum descuido da natureza, conhecido.
Mas, de tanto levar facadas no pâncreas, a gente vai ficando mais "amedrontados".
Talvez por perceber que qualquer "conhecido" não passa de uma grande ilusão.
Agora eu só confio no desconhecido.
Ou talvez ou só esteja tentando trazer o desconhecido para a área conhecida.
O problema com o "conhecido" é que as probabilidades vão ficando tão absurdamente baixas que vai dando um desânimo.
Por um lado você fica "não podemos desistir sem tentar". Mas por outro, a certeza de levar um coice perfurador de vísceras nos faz sentar e abaixar a cabeça.
Ainda mais quando o "conhecido" parece fazer questão de mostrar o quanto nos despreza.
O desconhecido me rendeu alguns excelentes momentos durante a virada cultural no sábado passado.
Momentos que eu fico tentado a querer repetir, mas seria um erro pois, o desconhecido se converteria em conhecido. A merda, neste caso, seria projetada violentamente contra o ventilador.
Eu gostaria de poder ir no evento que ocorrerá no domingo.. mas parece que haverá "conhecidos" lá. E também tenho tanta coisa acumulada para fazer que perder um dia é algo quase inviável.
Alguns estudos ainda terão de ser feitos.
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