Tudo bem.
Eu estou morto.
A partir de hoje eu estou morto.
Não que eu tenha me suicidado, ou mesmo morrido.
Morto, ainda posso caminhar por aí, por enquanto.
Mas é que não há muito a se fazer.
A minha mediocridade se tornou uma infecção progressiva, generalizada e incurável.
Eu sempre fui um tapado, mas antes eu me interessava tanto por algumas coisas.
Agora, não sei mais.
Tudo está "bom" do jeito que está.
Não há nada a ser dito.
Pouco a ser experimentado.
E o que tem grande potencial não vale a pena o esforço, ou é impossível.
Eu sou a definição do vazio.
A ausência da mente.
Bem menos do que um animal.
Muito mais inútil e frio do que um robô sem energia.
Eu não sou uma pessoa.
Eu não sou nada e meus parâmetros não se comparam com o de uma pessoa.
Ok, sei que meus exageros estão exageradamente exagerados.
Só estou cansado.
Só quero dormir um pouquinho, ou bastante, ou muito mesmo até acabar tudo.
Somos fezes porque, um dia, alguém veio e nos disse que somos fezes e nós acreditamos.
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