Eu sinto saudade de uma certa ave, sim.
Uma ave mágica, que flutua em chamas pelo deserto, fazendo graça, passeando por miragens, se confundindo com o sol.
E também sinto saudade de mim.
Aquele era eu andando no deserto.
Caminhando persistente rumo ao horizonte que nunca chegava.
Onde estou eu agora?
Num dado momento, eu devo ter tropeçado numa pedra, caído no chão, sendo engolido pela areia.
Tanto tempo se passou.
Não tenho nem ideia de onde eu deixei eu.
Não sei nem mais onde está o deserto.
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