segunda-feira, 4 de março de 2019

Quem sou eu no carnaval

O carnaval é um momento máximo de humano na dimensão tempero.
Tudo bem: Eu estou trabalhando duro para me aceitar como humano, mas ainda que eu o faça, tenho que aceitar que a minha natureza é totalmente desprovida de tempero (pelo menos por enqunato).
Carnaval é auto estima, tempero (apimentado, com canela, com laranja), sensualidade explícita e quebra absurda de regras. É interação humana gerada e mantida por meio da imperfeição, da capacidade de exaltar a imperfeição e elevá-la ao máximo propositalmente ou não.
No último carnaval, eu estava lá. Mas quem era eu? E onde eu realmente estava?
Esse ano o carnaval chegou e eu estou sem dinheiro e com a saúde física e mental não muito boa (não se preocupe, já está melhorando! ^^).
Ou seja: neste carnaval, eu sou eu.
Ou, pelo menos, eu sou eu agora.
Eu abraço a mim mesmo, num gesto acolhedor: Eu ainda não estou pronto. 
E ainda aproveito o tempo sozinho para fazer coisas tão minhas e que eu não fazia há bastante tempo: o guilherme eletrônico.
A evolução é, de fato, muito lenta. As vezes parece que parou. Talvez as vezes até se reduza um pouco. Mas, ela foi retomada.
Talvez no próximo carnaval eu vá. Talvez então eu já seja um eu um pouco melhor do que sou hoje, mas eu serei realmente eu.

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