sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"A ruptura radical com a vida" IV

A minha vida é medíocre?
Bem, talvez seja. Eu não tenho certeza.

Eu li um texto há uns dias atrás que dizia que aquele que não se entrega ao amor por medo, vive mediocremente, solitário, sem emoções, sem nunca ter ultrapassado os próprios limites.

Em aspectos gerais, nos sentidos amoroso, pessoal e social, posso considerar que estou quase no fundo do poço sem fundo. Mais fundo do que o diâmetro da terra. Mais fundo que o fim do universo. Eu vivo em um deserto mental, totalmente isolado do restante do planeta.
E sim, eu confesso, isso me abate bastante, eu sinto falta das coisas que os humanos conseguem fazer com a maior naturalidade e que pra mim é o fim do mundo.
Sei que tenho algum problema psicológico grave, e que isso me impede de ser uma pessoa normal.

Porém eu ainda consigo encontrar felicidade em outras coisas.
Eu possuo a infinita benção de estudar e trabalhar em uma área que eu realmente amo, que me inspira e que me faz levantar da cama entusiasmado por um novo dia de descobertas.
Sem falar que eu conheço uma teoria bacana sobre a felicidade estar em pequenas coisas do dia a dia, e eu costumo perceber esses pequenos momentos agradáveis.
Mesmo que, em alguns momentos eu acabe ficando realmente chateado, desanimado, detonado, destruído, sem vontade de fazer nada, triste talvez.

Acho que, posso considerar minha vida como sendo mais ou menos medíocre mesmo.

Talvez eu tente fazer alguma coisa algum dia para mudar isto... (será que consegui ser vago o suficiente?)

Ok, reconheço que isto é procrastinação, e é danoso, mas agora eu realmente preciso ir.
Respostas não vêm tão facilmente assim quanto "Apenas escrever um post no blog".

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