sexta-feira, 8 de maio de 2015

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Doutor, esses dias estão muito lotados.
Não estou tendo tempo pra nada, nem pra te escrever.
E eu precisava conversar sobre algumas coisas com você, Doutor.

Como sempre, eu ando enviando aqueles e-mails gigantescos para meus colegas de grupos de trabalhos da faculdade. Mas, assim como esse blog, ninguém nunca lê e nem se manifesta a respeito.
No caso do blog, eu gosto que seja assim. Mas no caso dos trabalhos, bem que eu queria que o pessoal fosse mais ativo. Isso realmente me afunda bastante no deserto.

O vírus também está ganhando força, Doutor.
A Fênix mexe comigo as vezes, toca em mim, fala certas coisas e isso e acaba me dando umas esperanças que eu sei que são ilusórias.
Não sei por que ela faz isso.
Não sei se consigo manter as coisas assim permanentemente.
Mas vou levando.
Vamos ver no que dá.

Aquele amigo da minha prima deve estar bem triste agora.
Tenho certeza que ele gostava dela, e agora ela está namorando.
Ele é um cara legal. Parece inteligente, toca guitarra.
Mas, aparentemente, não é o suficiente pra ela.
Talvez seja melhor assim.
Pelo menos ele deve estar livre do vírus dela.
Se a Fênix encontrasse alguém, acho que eu ficaria bem.
O vírus dela seria retirado de mim.
Esse vírus só nos faz ficar gastando pensamento em coisas que nunca levam a lugar nenhum.
Mas, se esse alguém fosse eu, eu ficaria melhor ainda, né, Doutor!
Haha... isso é muito absurdo.
Jamais vai acontecer.
E algo me diz que, no futuro, eu estarei lendo este post e pensando "Eu já sabia como ia terminar, mas tentei assim mesmo. Cometi o mesmo erro mais uma vez".

Difícil.
Ainda bem que você me escuta, Doutor.
Ainda bem que posso conversar com você.
Se não, eu estaria realmente, absurdamente, solitário agora.

Mas, no geral está tudo indo mais ou menos bem, Doutor.
Talvez, o Guilherme do futuro aproveite bem a oportunidade que estamos dando a ele.

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