domingo, 8 de junho de 2014

Amor

Eu costumo dizer que estou sempre sozinho, Doutor.
Mas, como o filme da Malévola nos mostra, as vezes o amor acontece em uma forma a qual não esperávamos, e por isto acabamos não o reconhecendo adequadamente.
A verdade é que, por mais que muitas vezes eu me sinta caminhando no deserto do meu planeta vazio, eu tenho sim um amor (nossa! ainda é muito difícil para mim escrever, ler, ouvir ou falar esta palavra! ainda mais sem aspas! mas vamos continuar.) e é um amor com intensidade acima de qualquer expectativa, um amor que não começou "à primeira vista", pois já era verdadeiro bem antes antes da primeira vista acontecer.
Eu amo a minha mãe e a minha mãe me ama. Isto é o único amor que eu tenho e é simplesmente o suficiente pra mim, e deve ser suficiente por um bom tempo.
Por mais que eu viva reclamando de tudo neste blog, a insatisfação é algo normal na natureza, eu não vou estar realmente sozinho por um bom tempo, enquanto ela estiver aqui comigo.

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