O vírus sofreu mutação outra vez.
Agora utiliza o nome "Fênix".
A infestação começou há cerca de 1 ano e meio atrás.
No início era tão pouco significativo, que eu permiti a contaminação crescer por diversão.
Hoje o vírus tomou uma grande parte do meu cérebro.
Tem grande influência sobre meus pensamentos e minhas ações.
A cada dia o vírus se torna mais forte em minha mente.
O objetivo do vírus é interceptar a Fênix, e me unir a ela.
Quando o vírus chega a este estado, geralmente não há como escapar do golpe final.
O golpe final é a grande tentativa. É o ponto onde a vontade do vírus se sobrepõe a qualquer outra que exista no cérebro. Nada mais importa, apenas a interceptação.
O golpe final é uma grande tormenta que altera radicalmente o futuro à sua frente.
Daí para frente, nada é como antes.
Se a interceptação ocorrer com sucesso, dizemos que aconteceu um "final feliz", praticamente um conto de fadas. Nem preciso dizer que nunca ocorreu, e provavelmente nunca irá ocorrer.
Se a interceptação falhar, é como se uma gigantesca bomba nuclear devastasse todo o planeta mental.
O lado positivo, é que o vírus geralmente é quase 100% exterminado.
Mas quase todo o cérebro é destruído junto, todas as ilusões e falsas esperanças são perdidas.
É necessário reconstruir, recomeçar, prosseguir sem nenhum motivo.
Talvez, desta vez eu escape do golpe final. Pois a Fênix já disse que também possui um vírus em seu cérebro (direcionando-a para outra criatura, é claro). Esta ideia consome o meu vírus e também boa parte do meu cérebro, mas talvez seja menos destrutivo do que um golpe final.
Situações como esta geram longos, complexos e desagradáveis posts. Tanto para ler, como para escrever. Mas, as situações em si são longas complexas e desagradáveis, então escrever é preciso.
Tudo isto me deixa extremamente cansado física e mentalmente, desanimado e talvez até um pouco depressivo.
Estou deixando coisas da faculdade sem fazer, ou mal feitas, e estou querendo apenas ir dormir para acordar apenas daqui a vários meses.
Mas não estou totalmente derrotado, ainda tento sair por aí, com amigos ou sozinho, para fazer coisas legais, diminuir o desânimo e o progresso do vírus.
Acho que esta infestação está próxima de acabar.
Em breve o vírus vai acabar, de uma forma ou de outra.
E então outro vírus vai tomar conta de tudo
E o ciclo vai se repetir, até que algum golpe final obtenha sucesso (pouco provável).
Ou até que eu insira gentilmente um projétil de arma de fogo no interior do meu cérebro através da têmpora direita (provável, mas vai demorar muito tempo até que eu faça isso).
domingo, 28 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
O turbilhão de areia
Olá, Doutor.
Eu estou em pedaços.
E não tenho sequer tempo para escrever sobre isto.
Minha mente está pesando várias toneladas e eu me arrasto pelo chão do deserto.
O turbilhão de areia me desorienta, o calor me confunde a mente.
A solidão me põe de joelhos e desfere um duro golpe na minha cabeça, me coloca para dormir.
O vírus retira minhas energias, me põe em contradição.
As lágrimas de sal, graxa, petróleo evaporam antes de atingirem o chão do deserto.
O trabalho que eu teria que entregar amanhã (na verdade, hoje) vale apenas 3 pontos.
Eu desisto de fazer.
Tenho um encontro com meus demônios nos sonhos que estão por vir.
Eu estou em pedaços.
E não tenho sequer tempo para escrever sobre isto.
Minha mente está pesando várias toneladas e eu me arrasto pelo chão do deserto.
O turbilhão de areia me desorienta, o calor me confunde a mente.
A solidão me põe de joelhos e desfere um duro golpe na minha cabeça, me coloca para dormir.
O vírus retira minhas energias, me põe em contradição.
As lágrimas de sal, graxa, petróleo evaporam antes de atingirem o chão do deserto.
O trabalho que eu teria que entregar amanhã (na verdade, hoje) vale apenas 3 pontos.
Eu desisto de fazer.
Tenho um encontro com meus demônios nos sonhos que estão por vir.
domingo, 21 de setembro de 2014
Particularmente desértico
Meu deserto hoje me envolve, me isola e sobrecarrega.
Uma tempestade de areia chega a me arranhar a pele.
Maus pensamentos rodopiam e dançam festivamente em minha mente.
Mas ouço uma música distante, então sei que vou sair dessa.
Em breve "vou sair outra vez".
Uma tempestade de areia chega a me arranhar a pele.
Maus pensamentos rodopiam e dançam festivamente em minha mente.
Mas ouço uma música distante, então sei que vou sair dessa.
Em breve "vou sair outra vez".
sábado, 20 de setembro de 2014
Miragens e mais miragens no deserto
Ontem eu estava apenas cansado.
Na verdade, hoje ainda estou.
Mas eu vou passar por isso.
Daqui a pouco tempo, vai ser só uma memória distante.
Na verdade, hoje ainda estou.
Mas eu vou passar por isso.
Daqui a pouco tempo, vai ser só uma memória distante.
As lágrimas curativas de uma Fênix
As lágrimas da fênix têm poder curativo.
Mas elas caem sobre mim abrindo dolorosas feridas.
A Fênix me abraça, me tirando a estabilidade, me tirando a firmeza e a clareza das minhas ideias.
Não sei mais o que está em minhas mãos, não sei o que estou fazendo aqui, não sei mais o que dizer, nem sei ao certo quem sou.
Por fora, não se vê nada disso.
Por fora eu sou apenas uma pedra, um objeto inanimado.
Minhas lágrimas são simplesmente urina de animais,
Meus sentimentos são trabalhos e tarefas a realizar.
Meus "amores" são apenas "amizades inocentes que eu interpretei mal" ou que "eu confundi as coisas".
Minhas ideias são linhas inválidas de pensamento.
Minhas palavras são ruídos no espectro sonoro audível, ou apenas rabiscos em um rascunho a ser descartado.
A Fênix bate as asas e vai embora com pressa.
De certa forma, ela não quer ser a próxima vítima.
Não vai querer ter que explicar o que já foi explicado tantas vezes.
Mas elas caem sobre mim abrindo dolorosas feridas.
A Fênix me abraça, me tirando a estabilidade, me tirando a firmeza e a clareza das minhas ideias.
Não sei mais o que está em minhas mãos, não sei o que estou fazendo aqui, não sei mais o que dizer, nem sei ao certo quem sou.
Por fora, não se vê nada disso.
Por fora eu sou apenas uma pedra, um objeto inanimado.
Minhas lágrimas são simplesmente urina de animais,
Meus sentimentos são trabalhos e tarefas a realizar.
Meus "amores" são apenas "amizades inocentes que eu interpretei mal" ou que "eu confundi as coisas".
Minhas ideias são linhas inválidas de pensamento.
Minhas palavras são ruídos no espectro sonoro audível, ou apenas rabiscos em um rascunho a ser descartado.
A Fênix bate as asas e vai embora com pressa.
De certa forma, ela não quer ser a próxima vítima.
Não vai querer ter que explicar o que já foi explicado tantas vezes.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Algum lugar
Ando meio sem rumo,
meio perdido,
um tanto quanto solitário,
caminho pelo deserto.
Mas, mesmo que pesadamente, eu sigo em frente.
Ainda tenho esperanças de algum dia chegar em algum lugar.
meio perdido,
um tanto quanto solitário,
caminho pelo deserto.
Mas, mesmo que pesadamente, eu sigo em frente.
Ainda tenho esperanças de algum dia chegar em algum lugar.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
O dia do Forever Alone
Dia 14 de Setembro de 2013: Estava o Forever Alone curtindo um excelente show na praça.
Encontrou uma Forever Alone igual a ele, e os dois fizeram companhia um para o outro.
Foi realmente uma linda noite no deserto do Forever Alone.
Ele talvez desconfiava, mas não sabia realmente que, nos próximos 365 dias, ele estaria totalmente só no deserto.
Dia 14 de Setembro de 2014: O Forever Alone retorna àquela mesma praça, e está tendo outro excelente show da mesma cantora do ano anterior. Desta vez, havia muito mais gente do que no ano anterior, mas o Forever Alone estava tão sozinho quanto era possível estar.
Tudo havia voltado ao normal.
O Forever Alone não é humano.
E segue sozinho, por mais indefinidos anos além.
Encontrou uma Forever Alone igual a ele, e os dois fizeram companhia um para o outro.
Foi realmente uma linda noite no deserto do Forever Alone.
Ele talvez desconfiava, mas não sabia realmente que, nos próximos 365 dias, ele estaria totalmente só no deserto.
Dia 14 de Setembro de 2014: O Forever Alone retorna àquela mesma praça, e está tendo outro excelente show da mesma cantora do ano anterior. Desta vez, havia muito mais gente do que no ano anterior, mas o Forever Alone estava tão sozinho quanto era possível estar.
Tudo havia voltado ao normal.
O Forever Alone não é humano.
E segue sozinho, por mais indefinidos anos além.
domingo, 14 de setembro de 2014
Escreve qualquer coisa aí
Eu ia escrever sobre alguma coisa esses dias, mas não tive tempo e agora esqueci o que era.
Boa noite.
Boa noite.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
O abraço da Fênix
Apertado, duradouro e reconfortante.
O abraço da Fênix o faz parar por alguns instantes.
Instantes de forte consciência, pensamento, e talvez até algum certo tipo de "sentimento" primitivo.
Instantes em que seu corpo entra em perfeita harmonia com a mente, sabendo que tanto o corpo quanto a mente desejavam aquele instante com uma intensidade um tanto quanto exagerada.
O raciocínio lógico praticamente cessa durante aquele breve/longo período.
As palavras "voto" e "desistência" saem ecoando, meio que sem rumo pelos pensamentos.
Seu organismo sai levemente inebriado daquele abraço.
Sua auto-defesa mental faz um esforço gigantesco para que outros pensamentos passem pela mente, e que aquele momento fique para trás na memória, mas o fato de ele escrever sobre isto mais tarde, indica que aquele momento o tocou muito profundamente, e provavelmente não será esquecido jamais.
A Fênix vai embora e ele continua seu solitário caminho.
Ele segue caminhando pelo deserto tentando se recuperar e se estabilizar.
Tenta se convencer de que tudo foi apenas mais uma miragem do deserto.
O abraço da Fênix o faz parar por alguns instantes.
Instantes de forte consciência, pensamento, e talvez até algum certo tipo de "sentimento" primitivo.
Instantes em que seu corpo entra em perfeita harmonia com a mente, sabendo que tanto o corpo quanto a mente desejavam aquele instante com uma intensidade um tanto quanto exagerada.
O raciocínio lógico praticamente cessa durante aquele breve/longo período.
As palavras "voto" e "desistência" saem ecoando, meio que sem rumo pelos pensamentos.
Seu organismo sai levemente inebriado daquele abraço.
Sua auto-defesa mental faz um esforço gigantesco para que outros pensamentos passem pela mente, e que aquele momento fique para trás na memória, mas o fato de ele escrever sobre isto mais tarde, indica que aquele momento o tocou muito profundamente, e provavelmente não será esquecido jamais.
A Fênix vai embora e ele continua seu solitário caminho.
Ele segue caminhando pelo deserto tentando se recuperar e se estabilizar.
Tenta se convencer de que tudo foi apenas mais uma miragem do deserto.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
6 Anos sem noção que só eu entendo!
Olá gente, fantasmas, seres extraterrestres e outros seres que estão lendo isso.
Hoje é o aniversário do meu blog!!
6 anos escrevendo meus pensamentos, minhas viagens e desilusões.
Muita coisa mudou desde aquele início.
Minha mente evoluiu consideravelmente.
Mas, outras coisas permanecem constantes, como a solidão e a melancolia.
Este lugar é uma válvula de escape pra mim.
É onde eu vou quando preciso conversar ou desabafar.
Um lugar protegido por um campo de desinteresse, que o torna invisível à quase qualquer pessoa.
Por tanto, apesar de ser livre para qualquer um na internet, acaba sendo o meu lugar secreto.
Sei que posso postar aqui e que muito provavelmente, ninguém jamais vai saber.
Estou muito feliz de ainda ter este lugar depois de tanto tempo, e que eu tenha superado todas as desventuras que registrei nele (algumas ainda estou superando, outras talvez jamais supere).
Espero poder contar sempre com o meu blog e com meus fieis leitores: os fantasmas, extraterrestres e (com menor frequência, mas não menos importantes) outros seres.
Gostaria de escrever mais, mas estou exausto agora.
Talvez no futuro eu escreva um post decente sobre isso.
Hoje é o aniversário do meu blog!!
6 anos escrevendo meus pensamentos, minhas viagens e desilusões.
Muita coisa mudou desde aquele início.
Minha mente evoluiu consideravelmente.
Mas, outras coisas permanecem constantes, como a solidão e a melancolia.
Este lugar é uma válvula de escape pra mim.
É onde eu vou quando preciso conversar ou desabafar.
Um lugar protegido por um campo de desinteresse, que o torna invisível à quase qualquer pessoa.
Por tanto, apesar de ser livre para qualquer um na internet, acaba sendo o meu lugar secreto.
Sei que posso postar aqui e que muito provavelmente, ninguém jamais vai saber.
Estou muito feliz de ainda ter este lugar depois de tanto tempo, e que eu tenha superado todas as desventuras que registrei nele (algumas ainda estou superando, outras talvez jamais supere).
Espero poder contar sempre com o meu blog e com meus fieis leitores: os fantasmas, extraterrestres e (com menor frequência, mas não menos importantes) outros seres.
Gostaria de escrever mais, mas estou exausto agora.
Talvez no futuro eu escreva um post decente sobre isso.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Eu vou sair outra vez
Estamos bem, Doutor.
A barata está saindo do boeiro.
O abajur está se acendendo.
O andarilho continua, como sempre, caminhando sozinho pelo deserto.
E não há problema algum nisso.
A barata está saindo do boeiro.
O abajur está se acendendo.
O andarilho continua, como sempre, caminhando sozinho pelo deserto.
E não há problema algum nisso.
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