As lágrimas da fênix têm poder curativo.
Mas elas caem sobre mim abrindo dolorosas feridas.
A Fênix me abraça, me tirando a estabilidade, me tirando a firmeza e a clareza das minhas ideias.
Não sei mais o que está em minhas mãos, não sei o que estou fazendo aqui, não sei mais o que dizer, nem sei ao certo quem sou.
Por fora, não se vê nada disso.
Por fora eu sou apenas uma pedra, um objeto inanimado.
Minhas lágrimas são simplesmente urina de animais,
Meus sentimentos são trabalhos e tarefas a realizar.
Meus "amores" são apenas "amizades inocentes que eu interpretei mal" ou que "eu confundi as coisas".
Minhas ideias são linhas inválidas de pensamento.
Minhas palavras são ruídos no espectro sonoro audível, ou apenas rabiscos em um rascunho a ser descartado.
A Fênix bate as asas e vai embora com pressa.
De certa forma, ela não quer ser a próxima vítima.
Não vai querer ter que explicar o que já foi explicado tantas vezes.
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