Eu fui esfriando, esfriando e esfriando.
Meu conteúdo foi evaporando e eu fui secando.
O que era flexível se enrijeceu.
Hoje sou uma lata com uma pedra dentro.
Sou uma casca que guarda a ausência em seu interior.
Sou uma carcaça metálica preenchida de areia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário