quarta-feira, 2 de novembro de 2016

perebas

As minhas perebas eternas
verrugas espertas
cocô que se diz animal.

Tantas cicatrizes
bolhas de sangue
Eu sou o horror nacional.

A vida até me abomina
E a vitamina da morte
É o que me espera afinal

Eu sou um fantasma de carne
O sabor do abate
No abatedouro do quintal

Eu sou o terror mais sinistro
E quando me vêem
Todos dão o suspiro final

Nenhum comentário: