Oi, Doutor!
Reuni uma assembléia mental há uns dias atrás.
O vírus da Fênix havia se tornado forte demais.
A decisão foi de eliminar qualquer relacionamento pessoal com ela, Doutor.
Muito triste, eu sei.
Não queria que fosse assim, até porque, isto já aconteceu antes.
Mas, sendo tão absurdamente solitário como eu sou, Doutor, eu não suportaria conviver com a obsessão.
Eu perdi o destaque acadêmico do semestre passado, Doutor.
Se isso foi por causa da Fênix? Eu não sei.
Mas, se eu não eliminar isto, este semestre eu definitivamente vou perder mais que isto.
Posso perder até minha sanidade mental, se é que eu ainda tenho alguma.
As vezes eu penso que, na verdade, já estou internado em algum lugar preso a uma camisa de força trancado numa sala acolchoada e tudo isto aqui é apenas uma ilusão da minha cabeça.
Acho que eu até já escrevi isto em algum post alguma vez...
Eu sinto muito por tudo que eu perdi, Doutor.
Sinto muito por ser assim.
O presente está morto, Doutor.
Um corpo sem alma.
Um cadáver.
Uma casca podre, sem ação, apenas carregada pelo vento.
O futuro não sabe o quão sortudo é por estar existindo (se é que vai mesmo existir).
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