terça-feira, 11 de agosto de 2015

O Filósofo em apuros

Oi, Doutor!
Hoje presenciei uma cena bastante interessante.
Marquei com o meu amigo Filósofo de procurarmos uns livros sobre espiritismo na biblioteca.
Pedi a ele que me indicasse os que fossem mais "espiritualismo para retardados", para que até mesmo alguém do meu nível conseguisse entender.
Enquanto andávamos pela biblioteca, encontramos uma menina que não era bem "uma" menina, mas aparentemente, para o Filósofo, era "a" menina.

A cena foi realmente bela e intrigante, Doutor!
Ela passava por nós apressada quando ele simplesmente a parou pegando no ombro dela. Os dois se abraçaram, eles conversaram brevemente, ele disse algo como "Tô realmente muito feliz de te ver aqui" e aí eles ficaram se olhando nos olhos por um longo tempo, sem dizer nada. Devem ter passado uns 10 segundos de olho no olho em silêncio, Doutor! Tempo suficiente para que nós morrêssemos 256 vezes se estivéssemos olhando no olho de alguém! Depois ele disse mais alguma coisa sem muito sentido, ela também concordou sem muito sentido, os dois ainda mantendo o olho no olho. Este incrível momento se delongou bastante, até que eles se despediram dizendo que conversariam em breve por e-mail.

O efeito deste inesperado encontro foi notável sobre o Filósofo, Doutor.
Ele quase entrou em estado de choque, e por uma boa razão.
O Filósofo me disse que aquela menina era um (se não o) grande amor de sua vida que ele não via há muito tempo.
Para piorar a situação, o Filósofo está atualmente em um relacionamento estável há aproximadamente dois anos.
Eu disse a ele para correr atrás dela! Mas, ele disse que não faria isto e nem se comunicaria com ela por um tempo.

Inicialmente, eu pensei que ele estivesse fugindo da ação por medo do que pudesse dar errado, porque seria como eu estaria me sentindo se fosse comigo.
Mas, é claro, não é prudente tentar comparar os sentimentos de um humano com os que eu teria se estivesse no lugar dele. Os humanos não tem o medo na forma tão destruidora quanto a que eu tenho.
Ele me explicou que não era medo, mas que precisaria dar um tempo para si mesmo, para saber exatamente como ele se sentia sobre isso e pensar sobre o que deveria fazer.

Assim foi a aventura de hoje com o Filósofo em apuros, Doutor.
Tomara que possamos algum dia saber o fim dessa história.
Se souber, eu conto aqui no blog.
Vamos torcer para que, aconteça o que acontecer, eles encontrem paz e felicidade!

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