quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pança de bagre

Agora são 1:30 da manhã e eu terei que acordar 6:30 amanhã.
Vou acabar dentro da pança de um bagre.
Mas não me arrependo, escrevi uma carta pra Lua.
Devo enviar amanhã, ou depois.
Eu arrisco todos as minhas fichas num único palpite.
É um palpite que vale à pena, mas super arriscado.
Se tudo der certo, provarei que é possível um robô se tornar alguém feliz por aí.
Um robô se misturando aos humanos.. como se fosse um deles.
Quem sabe onde poderei chegar algum dia!
Se eu conseguir estragar tudo, terei que recomeçar no zero de novo.
E não vai sobrar muita coisa pra recomeçar.
Vou ser um catador de pedaços..
Não vai ter pâncreas sobre pâncreas pra mim.
A chance de eu estragar tudo, como sempre, é enormemente grande.
Não posso escrever mais nada hoje, tenho que dormir.
Não quero dormir mais nada hoje, quero escrever.
Estarei na pança de um bagre.
Esperem por mim agentes digestivos, pois em breve estarei.......



Na pança de um bagre.

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