segunda-feira, 30 de março de 2015

História de amor

Eu quero uma história de amor!
Uma história de amor com final trágico garantido!
Em que todos morram no final, afogados nas lágrimas!
Que os corações sejam feitos em pedaços!
Desilusão! Desilusão!
Doces esperanças quebradas como vidro atirado no chão!
Gente sonhando acordado levando uma bofetada na cara!
Falsa esperança, expectativa dilacerada, ilusão e desilusão.
Coração partido, pâncreas destruído, cérebro falido.
Até que o próprio autor se perca em depressão e não consiga continuar escrevendo.

sábado, 28 de março de 2015

Poeira

E a poeira vai se acumulando sobre meus livros, meus discos de vinil, meus jogos.
Poeira se acumulando no céu que eu costumava observar, nas estrelas, na lua.
Poeira se acumulando nos meus sonhos, nas minhas amizades, nos meus "amores não correspondidos" (pleonasmo).
Poeira nas minhas ilusões.

A poeira assenta sobre todas as superfícies, ocultando as cores, desencorajando o toque, expulsando a presença.
Tudo que se vê é cinza e marrom. E empoeirado.

A poeira que vem do deserto, difícil de limpar.

Poeira sobre meus olhos. Não enxergo mais nada.

E tudo permanece perfeitamente estático. O dono da casa perdeu os sentidos há muito tempo. A poeira assenta sobre ele, até que não seja mais distinguível.

Não há mais como distinguir a poeira do material original.
E nem há interesse em distinguir.
Agora já é tudo poeira.

Um lugar seguro

Oi Doutor, tudo bem?
Hoje eu estava procurando algum canto na minha mente, que fosse aquecido, seguro, acolhedor.
Algum refúgio na minha memória pra onde eu pudesse ir e me abrigar.
Talvez para fugir da realidade.
Sim, eu tenho várias boas memórias, vários momentos que eu adoraria viver novamente.
Mas ultimamente muita coisa tem se distanciando, se distorcido, se tornando macabro e assustador.
Não há para onde correr.
Não há onde se esconder.

Ainda bem que tenho você neste deserto, Doutor.

sexta-feira, 27 de março de 2015

As águas da praça?

Talvez, naquele momento tenha sido deflagrada a maldição.
O universo começou a decadência.
Tudo foi ficando cada vez mais sombrio.
O vazio foi assumindo no interior.
Até que algum dia, tudo vai implodir.
E então a maldição será quebrada.
E então haverá paz.

As águas da praça

"Na maioria das vezes a água não está parada. A maioria das 'chances' que a gente perde e depois se arrepende é por coisas/momentos que não voltarão."

Foi o comentário feito em um post há muito tempo apagado, por um sábio amigo com quem há muito tempo não converso.

De fato, o momento jamais voltou. Jamais houve uma segunda chance. E eu nunca mais vi as águas da praça.

terça-feira, 24 de março de 2015

randRandrandRandrandRand

Oi Doutor!
Hoje tenho que ser breve, quero ir dormir mais cedo.
Passei só para dar um oi mesmo!
Nos vemos algum dia!

Até mais!

domingo, 22 de março de 2015

Carta para o Doutor

Minha mente - 22 de Março de 2015.

Oi Doutor!

Há quanto tempo!
Escrevo esta carta como uma lembrança dos velhos tempos, para pedir por notícias e também porque estou querendo conversar com alguém sobre qualquer coisa, mas a minha doença não permite que eu converse com alguém que exista no mundo real.
Lembra da época em que escrevíamos cartas, Doutor?
Gostaria de ter mais gente para quem eu pudesse escrever cartas, mas você sabe como o mundo funciona, não é mesmo, Doutor?
Sem falar que, aquela época era pura ilusão. Nossas cartas eram pura ilusão. Quase tão ilusórias quanto esta que eu te escrevo.
Nossas esperanças são sempre tão falsas que quase todas as nossas boas lembranças são de eventos que só ocorreram em nossa imaginação.
Mesmo assim era divertido.
Gostávamos da expectativa de receber alguma coisa na caixa de correios.
E como vai a viagem, Doutor?
Visitando muitos lugares novos? se divertindo muito?
Conhecendo novas pessoas?
Aliás, onde você está mesmo?
Me mande cartas, fotos, notícias!
Vamos espantar um pouco nossa solidão conversando entre nós, Doutor!
Eu gostaria que você existisse fora da minha cabeça.

Até mais, Doutor!
Guilherme.

"E quem não é?"

"E quem não é Forever Alone nos dias atuais?
  numa grande cidade igual a esta?
  Todos são Forever Alones."

Disse o humano, num dia em que eu fui numa excursão no planeta deles.

sábado, 21 de março de 2015

"A ruptura radical com a vida" XI

O abandonado foi negado 10 vezes.
Um certo dia, ele decidiu dormir em um gigantesco tonel de pólvora.
Nesse mesmo dia, decidiu começar a fumar.
Acendeu o isqueiro dentro do tonel de pólvora.
A explosão e o incêndio foram tão fortes que ninguém percebeu que houvera alguém dentro do tonel.
Pensaram que o tonel explodira sozinho.
E o abandonado pôde descansar.
Ele praticou a plena ruptura radical com a vida.


Por incrível que pareça, escrever isto fez eu me sentir melhor, Doutor.

"Multicores"

É normal que isto cause estranheza no meu planeta.
Aqui não existem cores.
É tudo visto em tons escuros de cinza.

Aliás, no meu planeta, não existe mais espaço para "multicores".
Portanto, sugiro que desapareça.
Transforme-se em uma lembrança distante.

sexta-feira, 20 de março de 2015

A partida da Fênix

É hora de a Fênix completar seu ciclo vital.
Cansada, ela se deita no chão.
Dela irrompe uma brilhante e ruidosa explosão de fogo.
Uma onda de choque joga o andarilho para muito longe.
Por alguns instantes, o brilho é muito intenso para poder olhar.
A luz ilumina as nuvens no céu.
A noite vira temporariamente dia.

Aos poucos, as chamas vão se extinguido.
O brilho vai diminuindo.
É possível ver um monte de cinzas no chão.
Das cinzas, sai a Fênix renovada.
Não é a mesma Fênix que o andarilho conhecia.
É uma Fênix negra, gigantesca e ameaçadora.

Mais uma explosão vem perturbar aquela noite.
Um estrondo ensurdecedor e uma luz inconcebível.
Agora, vinda do céu.
Um meteoro atravessa a paisagem e aterriza próximo à Fênix.
Com asas ainda incandescentes, a segunda criatura se exibe.
O Corvo gigante vindo de outro planeta.

A Fênix negra e o Corvo se acariciam ternamente.
Como se desde sempre esperassem por aquele momento.
O Corvo gigante então envolve a Fênix com suas asas.
Os dois olham para um ponto fixo no céu.
Em uma terceira explosão, os dois juntos deixam o planeta deserto.
O andarilho vê o risco de luz atravessando o universo,
até que desapareça na imensidão das distâncias interestelares.

"Eles se merecem" - pensa o andarilho solitário.
São criaturas extraordinárias que certamente se merecem.
A Fênix foi embora para sempre com o Corvo.
O andarilho pegou sua mochila e prosseguiu em sua caminhada.
Agora não deveria mais pensar sobre a Fênix.
Tudo o que lhe resta é o deserto.
No qual ele continua caminhando sozinho.

terça-feira, 17 de março de 2015

Eu gosto muito dos meus posts

Eu realmente gosto dos meus posts.
Nunca acho que fui eu que escrevi.
Leio como se fosse outra pessoa que tivesse escrito.
E realmente foi.
O escritor e o leitor não coexistem no tempo.
Na verdade, nenhum deles existe.
Nem no tempo nem no espaço.
Eu morri há muitos anos atrás em um acidente envolvendo o antigo MSN messenger.

Eu não choro, de verdade.
As minhas lágrimas saem na forma de catarro quando eu espirro.
Por isto meu nariz explodiu.
E meu quarto está inundado até o teto de papel higiênico.
E eu morri.

Eu não saí na fotografia.
Por que eu não estava lá.
E eu ainda não estou.
Por que eu não existo de verdade.
Eu sou a personificação do abandono.
Eu sou apenas uma manifestação de imaginação coletiva.
Causado por um gás toxico que vazou de um boeiro lotado de fezes e urina e foi parar dentro de uma sala de aula.
Por isto, todos os meus ex colegas pensam que eu estava lá, mesmo que não tenha nenhuma foto.
Não, eu não estava lá.
Eu morri anos antes disso.
Quando eu pensava que poderia seguir em frente, a minha solidão saiu pelo meu nariz despedaçando minha cabeça.
E eu morri.

domingo, 15 de março de 2015

Resiliência

Alguém que diga que eu realmente estou passando por uma fase difícil e que eu não estou só "fazendo drama".
Mesmo que eu, de fato, esteja fazendo algumas toneladas a mais de drama do que o permitido por lei.

Que dissesse que isso ia passar logo, e que tudo ia dar certo no final.
Mesmo que isso não faça o menor sentido.

Que me animasse e me fizesse estudar as toneladas de coisas que eu deixei acumular enquanto tentava fugir da realidade.

Que me desse uma arma e munição, me dissesse que estava indo dar uma volta e que NÃO é pra eu atirar em mim mesmo durante a ausência... 
(Brincadeira hehe. Ou não. hahaha eu tava brincando mesmo. Ou não né. Mas eu tava sim, eu acho.)

Enfim, isto não vai levar a nada.
Usemos e abusemos da resiliência, Doutor.
Chocolate, filmes, música alta, sono, anestesia.
Logo isso "passa".

Agora estou indo dormir, Doutor. 
Com sorte, todo o chocolate que eu comi vai explodir numa nuvem radioativa e vai destruir todo o planeta terra em apenas uma fração de segundo.

O espetáculo da flor de borracha no teatro da montanha

Acho que deu para tirar algumas conclusões importantes hoje.
Vou considerar que este foi o espetáculo da flor de borracha.
Como naquele terrível dia no teatro.
Só que dessa vez, o teatro foi no parque da serra.
Apesar de eu não ter feito nenhum ataque.
Depois de hoje está decretado que, se eu tentar, o resultado será o mesmo da última vez.
Então eu simplesmente simulo que eu fiz o ataque na quarta-feira passada, aconteceu o mesmo da última vez e hoje foi o dia do teatro.

"The most loneliest day of my life", como diz aquela música legal.

Faz tanto tempo que eu não uso a palavra "Legariótico" naturalmente, não é mesmo, Doutor?
Acho que o espírito da legarioticidade se perdeu no caminho.
Acho que eu me perdi no caminho.
Acho que o caminho se perdeu.

sábado, 14 de março de 2015

Drama

Doutor, eu te conto tudo o que aconteceu comigo e você diz que eu estou fazendo drama?
Que tipo de amigo de merda é você!
Você nem sequer existe fora da minha cabeça!

Espera!
Doutor, você não é mudo?
E quem é que disse que eu existo fora da minha cabeça.

Me desculpe, Doutor.
Hoje eu estou realmente tendo uma crise nervosa extremamente grave.
Como no Guia do Mochileiro das Galáxias:
"Acabo de sofrer uma desilusão amorosa, logo não quero ver ninguém se divertindo."

Vou me entupir de chocolate, botar o fone de ouvido com música no talo e me enterrar em algum lugar onde ninguém possa me encontrar.

Agora sim, eu estou fazendo drama.

Muito bonito

Sim, eu acho bonito ser feio.

A serra da ilusão

Eu realmente gosto de apanhar mesmo.
Dar soco em ponta de faca.
Bater prego na parede com a cabeça.
Eu consigo ver claramente a merda que está por vir e mesmo assim a recebo de braços abertos, sem nem tentar me proteger.

Eu vou construindo meu mundo de fantasia já com os explosivos instalados para a posterior demolição.

A vontade de que a ilusão seja realidade é tão grande, que a certeza de que nada daquilo existe bate forte e nos derruba no chão.

A mente entra num loop de gerar a ilusão, bater de cara com a realidade, gerar a mesma ilusão e bater novamente de cara com a realidade.
O loop se repete enquanto houver um resquício de força de vontade na mente, convertendo toda a energia em frustração acumulada.

Depois de tanta coisa, a esperança já não é mais voltada para a ilusão se tornar realidade, mas sim para que tudo isto acabe o mais rápido possível.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Sempre o mesmo filme

Hoje voltei para casa flutuando, Doutor.
A Fênix nos atacou com alta potência.
Nossas defesas estão se aproximando do limite.

Parece que realmente vamos ver aquele velho filme de novo.
Sim, já sabemos o final, e queremos deixar isto bem claro.
Sabemos que tudo dará errado.
Sabemos que "tudo vai acabar em lágrimas".
Mas aparentemente, assistiremos mesmo assim.
Assistiremos aquele mesmo velho filme.
Com "esperança" de que o final seja diferente.

Vamos reconstruindo lentamente o mundo de fantasias.
Utilizaremos muita dedicação, imaginação e esforço.
Até que um certo dia, não conseguiremos contê-lo.
Tentaremos trazê-lo para a realidade.
Haverá uma grande explosão e tudo se desfará em pedaços.
Estaremos de volta às ruínas.
Sim, este é o mesmo filme.
E parece que vamos mesmo assisti-lo de novo.

Nós somos aquele homem amaldiçoado.
Aquele que assiste sempre o mesmo filme.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Zero

Quantas pessoas, Doutor?
Quantas pessoas?
Zero.

E aquelas pessoas?
As outras pessoas?
Quantas pessoas contaram as outras pessoas?
Normal.
Todo mundo, todo mundo.

Alguém grita bem alto que o sinal está chegando.
Quem não é pessoa não entende.
De repente, toca o sinal.
Todos que são pessoas correm e entram em buracos no chão que se fecham quando pessoas passam por eles.
Quem não é pessoa não entende.
Quem não é pessoa não entende.

Quem não é pessoa não entende.
Quem não é pessoa não entende.
A movimentação é frenética, intensa e rápida.
Quem não é pessoa não entende.

As tampas por onde pularam as pessoas.
As tampas não parecem mais tampas.
Agora são chão sólido e rígido.
Não são mais tampas.
E a areia começou a cair.

 - É o deserto?
 - Sim.
 - Hum, previsível.

Quem não é pessoa não entende.
Existiam pessoas aqui?
Pra onde foi todo mundo?
Estamos agora presos no deserto.
Uma longa era se estabelece.

 - Quantas pessoas?
 - Zero.

Quem não é pessoa não entende.

quarta-feira, 11 de março de 2015

O coração preto

Oi Doutor. Tudo bem?
Não tenho muito de concreto para falar hoje.
Os pensamentos reverberam de maneira irregular em minha mente.
Eu conheci uma pessoa nova hoje, o que é raro e bom, eu acho.
Porém, assuntos da Fênix ainda fariam meu "coração ficar preto", se eu tivesse um.
Então, Doutor..
Doutor...


ESTE ROBÔ FOI INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO.
ESTE ROBÔ FOI INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO.
ESTE ROBÔ FOI INTENCIONALMENTE DEIXADO EM BRANCO.


Eu estou em branco, Doutor.
Exceto pelo coração que estaria preto se eu tivesse.

Preciso ir agora, Doutor, antes que o vácuo me faça implodir.
Até mais!

domingo, 8 de março de 2015

O dia 7 de março..[2]

Doutor, neste blog eu já devo ter dito alguma vez, ou pelo menos passei a impressão, de que eu sou um cara solitário pois tenho poucos ou nenhum amigo.
É claro que isto não é verdade.
Eu tenho muitos bons amigos dos quais eu gosto muito de cada um.
Mas ao mesmo tempo, eu sou um "grandessíssimo idiota".
Por alguma limitação mental eu simplesmente tenho medo de conversar com pessoas.
Hoje mesmo eu estava reparando, enquanto conversava com a Fênix, que minhas mãos tremiam e ficavam cada vez mais frias.

Talvez eu termine de escrever algum dia.
Agora preciso ir dormir.

sábado, 7 de março de 2015

O dia 7 de março..

O primeiro aniversário que eu comemorei com este blog foi o de 17 anos.
Não sei como eu ainda conseguia ser bem mais entusiasmado naquela época.
Certamente algo se perdeu no caminho.
Mas agora, aqui estou eu, completando os 22 anos.
O aniversário de 22 anos veio como se vem uma chuva rápida de verão.
Eu nem estava pensando nisso.
De repente Boom! O dia 7 de março.
Não tinha nenhuma alta expectativa nisso, simplesmente veio e foi embora.
22 anos no deserto.
Realmente não esperamos mais nada. Será o ano mais monótono de todos.
Não tem mais aquela coisa de "espero poder fazer aquilo que eu ainda não fiz". 
Não.
Eu estou em modo de hibernação.
Grande parte de mim já morreu, ou está profundamente adormecida.
Estou mais perto do que nunca de ser o robô.

E se eu pudesse fazer um pedido? Qualquer coisa, mesmo?
hum...
Acho que só pediria um bolo bem grande com velas de 22 anos.
E acho que minha mãe vai fazer um pra mim amanhã!
Viu só, Doutor? Nem tudo está perdido!

Ok, talvez este post de aniversário tenha ficado sombrio demais.
Talvez eu escreva outro, um pouco mais animado, outro dia.
Ou talvez não.
Enfim, está tudo uma grande bagunça mesmo.
Deixa pra lá.

sexta-feira, 6 de março de 2015

"A ruptura radical com a vida" X

Estou em um momento um tanto quanto incomum, Doutor.
Recebi a pouco tempo meu certificado de destaque acadêmico.
Inclusive ele me foi entregue sob aplausos de uma multidão de calouros.
O mais incrível, é que resolvi tirar uma foto em que eu apareço (inclusive o rosto) junto com o certificado e postei nas redes sociais.
Justo eu, que sempre fugi tanto de fotografias pois, nunca me dei muito bem comigo mesmo.
E então, muitas pessoas me parabenizaram pela minha conquista.
Hoje no ônibus, alguns dos calouros me reconheceram e conversaram comigo sobre isso.
É claro que isto tudo me animou um pouco.
Até tentei conversar com antigos amigos.
Não com todos que eu gostaria pois, você sabe da nossa dificuldade com conversas né, Doutor.
Mas ainda estamos muito distantes da tão sonhada ruptura radical com a vida.
Ainda estamos afundando nos oceanos profundos.
Ainda estamos caminhando no deserto.

terça-feira, 3 de março de 2015

"A ruptura radical com a vida" IX

Nós lutamos, bem devagar, para um dia chegarmos à ruptura radical com a vida.
Talvez hoje tenhamos evoluído um pouco.
Pelo menos atiramos algumas mensagens.
Talvez isto já signifique alguma coisa.

domingo, 1 de março de 2015

"A ruptura radical com a vida" VIII

Eu não soube lidar com a situação.
Nesses momentos, ocorre a ruptura radical com a vida.
Com a vida que deveria existir.
A vida rompida.
A vida corrompida.

Não que seja uma daquelas situações onde é difícil saber o que fazer.
É uma situação que todo ser humano já nasce sabendo resolver.
E que o robô rompe radicalmente com a vida antes de conseguir.